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segunda-feira, dezembro 25, 2006

Na entrada da Toca...

Foi um amanhecer bem cinzento, nublado mesmo. Parecia que o céu ia cair, mas não sem antes tramar alguma para nós.

A campina ia até muito adiante na vista e terminava numa montanha. Nem alta, nem baixa, só uma montanha. Decidimos olhar mais de perto, gastar um pouco daquelas frescas horas do dia. Caminhamos e caminhamos, a montanha ficando mais e mais nítida, umas árvores aparecendo aqui e ali; as nuvens iam se ajuntando por cima de nós, silenciosas e discretas.

Um pingo de chuva, aqui e acolá. Mas já estávamos ao pé da montanha. Um pouco à direita, vimos a entrada pra uma gruta.

Logo ali, na entrada da gruta, pétalas e pétalas, de muitas flores, espalhadas pelo chão. Sem saber do que se tratava, decidimos entrar - mas não iríamos muito além da parte clara. As pedras na entrada da gruta eram bem arredondadas, e um cheiro de incenso rondava o ar.

Observamos algumas marcas na parede, mas não eram nem de longe pictogramas: uma leve queda d'água, que cobria um bom trecho da parede rochosa, como uma capa bem fina e brilhante, havia rasgado a gruta e formava desenhos num trabalho que, com certeza, já vinha de anos e anos.

Ao pé da parede d'água, atrás de uma pedra, uma flor. Não era vermelha, mas também não era amarela. Nem laranja. Sua cor mudava com a mesma leviandade de um temperamento orgulhoso. A postura que tomava, no entanto, era tão desafiadora quando indiscutível. Dali vinha todo aquele cheiro que enfeitava o ar.

Não contamos o tempo que passamos ali, observando a flor. Saímos da gruta, o dia já ia claro, o sol bem alto, nenhuma nuvem no céu.

Me pergunto, até hoje, sobre que nome dar àquela flor. Não há palavra que a descreva.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Eu te amo!

25 de dezembro de 2006 às 23:27  
Anonymous Anônimo said...

falae truta
bosta ese negoco eim fi
texto de viado
escreve coisa de gente
tipo as viagem psicodelica , mano, muito maneiro meuu

26 de dezembro de 2006 às 01:49  
Anonymous Anônimo said...

e eu te amo mais q ela

26 de dezembro de 2006 às 01:49  
Anonymous Anônimo said...

Nem vem, Gustavo!
Eu amo mais!

27 de dezembro de 2006 às 14:23  

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