Sem meias palavras - e ainda por extenso.
Chego em casa tarde. Não tenho mais nada a fazer - olho pela janela. Escuro, claro, era o que eu esperava. O vento carrega algumas folhas, tão leves, soltas, que a mim também me fazem sentir livre.
Estou tão longe, ao mesmo tempo tão perto - tanto quanto nesses clichès quase medievais. A distância que me oprime, no entanto, está dentro de mim. A proximidade também. São as saudades que sinto, que não sei se me deixam triste; muitas vezes me deixam feliz, quando penso que simplesmente tenho um por quê para senti-las. Um por tê, digamos assim. Por tê, agá, á, í, ésse.
Olhar para esse escuro me traz um par de olhos. Me traz uma noite. Ou umas. Ou várias, ainda. A escuridão tão plena que me lembra de abraços que sempre busquei, já tive, tenho, voltei a buscar - e voltarei a ter.
Voltarei a ter. Voltarei a ti; voltarei à Titi. Voltarei a tê, agá, á, í, ésse.
Estou tão longe, ao mesmo tempo tão perto - tanto quanto nesses clichès quase medievais. A distância que me oprime, no entanto, está dentro de mim. A proximidade também. São as saudades que sinto, que não sei se me deixam triste; muitas vezes me deixam feliz, quando penso que simplesmente tenho um por quê para senti-las. Um por tê, digamos assim. Por tê, agá, á, í, ésse.
Olhar para esse escuro me traz um par de olhos. Me traz uma noite. Ou umas. Ou várias, ainda. A escuridão tão plena que me lembra de abraços que sempre busquei, já tive, tenho, voltei a buscar - e voltarei a ter.
Voltarei a ter. Voltarei a ti; voltarei à Titi. Voltarei a tê, agá, á, í, ésse.
4 Comments:
Adorei o texto?
Voltarei a Titi foi boa, hehehe!
Te amo
=*
Era pra ter um ponto de exclamação na primeira linha... uahauhaua!
Que bonitinho =*
ótimo título, depois leio o texto.
Mas ainda assim, saudade.
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