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terça-feira, julho 10, 2007

Ventania

para a querida Maura

É, quando aquele vento me bateu eu soube. Claro que não sabia o que era, mas vi que tinha algo por vir. Aí o telefone tocou, uma menina me chorou: que faço agora? Olhei o coreto, já menos rosa do que há cinco minutos; o Niemeyer, então!, quadrado.

Daí que começo a ser assaltado por tudo o que nunca pudemos responder, só para ter algo que parasse aqueles soluços. Ou facadas, é o que eram, direto no meu peito. Na tentativa de consolar acabei precisando eu mesmo de novas crenças, de um sorriso, da força de um abraço - o seu. Para morar na segurança de que pelo menos eficiente eu estava sendo.

Não repito aqui tais crenças, palavras, lágrimas. Só digo que todo amor é eterno. E, nesse caso ainda mais, onipresente. Onde quer que o vento bata, seja vento ou seja idéia - aqui, aí e, com certeza, lá.

10 Comments:

Blogger Gustavo Bicalho said...

"oh, wild is the wind"

11 de julho de 2007 às 11:11  
Blogger debinh5 said...

falar os sentimentos é coisa complicada. parabéns!




gostei demais do texto!
até o fim de semana?
beijos

11 de julho de 2007 às 18:23  
Blogger Lucas Alan Pinto said...

Este comentário foi removido pelo autor.

11 de julho de 2007 às 18:50  
Blogger Lucas Alan Pinto said...

buenossaurus!

11 de julho de 2007 às 20:33  
Blogger Lucas Alan Pinto said...

bonito bueno, como eu acho que você sempre procura fazer. Inclusive agradeço por você ter essa boa preocupação.
Você tá certo. Te compreendo. É um cara eficiente. Te compreendo como eu me compreendo.

já que o tema é wind, eu lembraria também daquela música:
the answer my friend, is blowing with the wind, the answer is blowing with the wind... (do bob dylan)


(eu tinha escrito mais um pouco sobre o assunto, mas apagei, pra ter mais assunto à frente)

Abração procê, e até mais.

12 de julho de 2007 às 07:50  
Blogger Lucas Alan Pinto said...

na realidade penso nesse wind da música como se fosse a humanidade, pq a resposta já está nela né.
aliás, está nela e no universo, está realmente no ar, e em todo lugar. só que é difícil apreendê-la, mesmo ela estando em nosso nariz.
Por isso estudamos a vida né.

12 de julho de 2007 às 07:56  
Blogger Mara Silva said...

São os pequenos detalhes que indicam os maiores acontecimentos e que nos fazem lembrar das melhores pessoas..

Novamente, ótimo texto! :)

12 de julho de 2007 às 10:39  
Anonymous Anônimo said...

Aiai, que sensação boa... Eu conheço um cara que vai ser cânone literário, olha que chique!^^

Aqui, mas você machucou tão sério assim? Puts! Eu tava vendo uma luta hoje de manhã, parece que o brasileiro já tem pelo menos um bronze, mas pelo (nada) que eu entendo, ele parecia muito bom, e se guardava muito na luts que eu vi. Tô morrendo de preguiça de treinar nessas férias... Tô com preguiça de tudo.

15 de julho de 2007 às 14:18  
Anonymous Anônimo said...

o vento é um poderoso elemento... de fato... mas o mais forte ainda é a água... e por falar nela, como seria um post sobre a água?

16 de julho de 2007 às 02:18  
Anonymous Anônimo said...

Sei... E a Maura, coitada, deve ter ficada tão perdida quanto a interlocutora aqui.

21 de julho de 2007 às 15:25  

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