Dois amores
Muito além da terra, do mar e do ar, onde o silêncio não chega, vivem homenzinhos simples, simpáticos e felizes. Não são muito menores que eu ou você, e ainda podem ser gigantes dada a energia da qual dispõem: correndo, pulando, não páram um minuto. Só pra dormir, sempre o sono dos justos.
Comem o que cultivam e vivem em perfeita comunhão com seu meio. Entre si, risadas, namoricos e mesmo alguns desafetos, como nós os temos também, mas muito melhor administrados. O senso de coletivo supera o privado. Praças, estátuas e jardins são de todos e para todos. Isso não se resume só ao patrimônio da comunidade - o sentimento de cada um deles é motivo de preocupação do próximo. A felicidade alheia é tão importante quando a individual - daí a harmonia em que vivem.
A noção de propriedade é tão fraca que os relacionamentos, entre um e outro, ou antes entre vários deles, são construtivos e despreocupados, os chamados relacionamentos complementares. Há certas palavras que inexistem no vocabulário destes homenzinhos, contanto que seja preservada a felicidade de quem amam.
Todos têm sua função na comunidade. Comunidade aqui não é um aglomerado de pessoas que se juntam por certas características em comum. É quase uma máquina, ou antes um organismo vivo, cujo funcionamento é visível para todos. Talvez por isso sejam mais felizes - vêem o resultado de seu trabalho, dia a dia.
Seus corações batem mais forte por baterem juntos. Por se verem batendo, tão independentes e tão unidos ao mesmo tempo - essa união que vem de suas diferenças, de seus sonhos e, acima de tudo, seus amores.
Comem o que cultivam e vivem em perfeita comunhão com seu meio. Entre si, risadas, namoricos e mesmo alguns desafetos, como nós os temos também, mas muito melhor administrados. O senso de coletivo supera o privado. Praças, estátuas e jardins são de todos e para todos. Isso não se resume só ao patrimônio da comunidade - o sentimento de cada um deles é motivo de preocupação do próximo. A felicidade alheia é tão importante quando a individual - daí a harmonia em que vivem.
A noção de propriedade é tão fraca que os relacionamentos, entre um e outro, ou antes entre vários deles, são construtivos e despreocupados, os chamados relacionamentos complementares. Há certas palavras que inexistem no vocabulário destes homenzinhos, contanto que seja preservada a felicidade de quem amam.
Todos têm sua função na comunidade. Comunidade aqui não é um aglomerado de pessoas que se juntam por certas características em comum. É quase uma máquina, ou antes um organismo vivo, cujo funcionamento é visível para todos. Talvez por isso sejam mais felizes - vêem o resultado de seu trabalho, dia a dia.
Seus corações batem mais forte por baterem juntos. Por se verem batendo, tão independentes e tão unidos ao mesmo tempo - essa união que vem de suas diferenças, de seus sonhos e, acima de tudo, seus amores.